É comum vermos por aí moças lindas, com pequenas roupas ajustadas milimetricamente aos seus corpos, com danças e poses sensuais, siliconadas, corpos redesenhados por profissionais.
É comum vermos por aí rapazes lindos, com roupas que destacam o nome da grife, corpos robustos, imponentes, com a aparência mais casual ou mais séria, a depender apenas do objetivo.
Mas...
Chegam e saem sozinhos! Empresários, Advogados, Engenheiros, Analistas, Professores, e outros mais que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso e, sozinhos! Acreditem, existem homens e mulheres contratando acompanhantes para dançarem com eles em festas, para irem a eventos de gala... paga-se pela companhia.
Sexo? Se fosse apenas isso, era facilmente resolvido.
Sexo se encontra nos jornais, na internet, nos supermercados, em qualquer lugar. A carência é de andar de mãos dadas, sentar para admirar a lua e as estrelas, dar e receber carinho, ou mesmo não fazer nada, porém juntos! Fazer você mesmo aquela comida que sabe que o outro gosta e depois saber que apenas irão dormir abraçados, sem se preocupar com mais nada. Ir a um lugar que gosta apenas por ir, sem a responsabilidade das obrigações profissionais.
Porém, hoje podemos fazer tudo, desde que não interrompa nossas prioridades. É o preço que pagamos pela evolução. Afinal, quando nos vemos como máquina fica difícil aprender a voltar, aprender a sentir, algo ao mesmo tempo tão simples e distante.
Afinal, a pergunta fica sem resposta... Por que tantos esforços em retardar o envelhecimento, fazer homens e mulheres com caras de bonecas, sem rugas e sorriso pronto?
Há quem diga que essas percepções são coisas de quem também está sozinho. Talvez seja verdade, talvez não! Mas pra encarar certas coisas de frente é preciso coragem. “Todo mundo quer um alguém para amar, geralmente é o que acontece”.
Hoje isso é julgado feio, brega... Certo que o amor nos faz parecer ridículos, meio que abobalhados. Mas o que preferimos? Ser ridículo ou ser frustrado?
É sempre bom lembrarmos que o tempo que temos é curto. Somos nós que precisamos escolher entre o “masoquista e o fugitivo”. Prefiro fugir...
Fugir pra pagar micos, pra falar o que sinto, pra demonstrar amor, pra perceber a importância de cada pessoa, ou mesmo pra perceber que aquele que passou hoje do meu lado talvez nunca mais o veja, fugir pra não deixar de encontrar um sorriso que, talvez, apenas talvez, esteja guardado pra mim!
Quem disse que pra ser adulto precisa ser ranzinza? É assim que Arnaldo Jabor questiona como reagimos às coisas simples. “Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso e rir de si mesmo por ser estabanado. O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...”.
Por isso não tenha medo de dizer “amo você” quantas vezes sentir vontade. Não tenha medo de passar o dia esperando aquela ligação de dois minutos, que por vezes nem chega a acontecer, mas o momento da espera o faz feliz. Não tenha medo de dizer “fique comigo”. Não tenha medo de ser bobo, não se importe muito com opiniões, SEJA FELIZ!
Riccely Dutra
(Adaptado de Arnaldo Jabor)
(Adaptado de Arnaldo Jabor)
''A carência é de andar de mãos dadas, sentar para admirar a lua e as estrelas, dar e receber carinho, ou mesmo não fazer nada, porém juntos!''
ResponderExcluirJusto. Pura verdade.
De muito bom gosto, pra variar... bjos'
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