quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama o máximo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Willian Shakespeare

terça-feira, 12 de abril de 2011

Contendo a ansiedade

O medo que nos ameaça e se transforma em ansiedade foi tema recente do programa Bem Estar da Rede Globo. No estúdio, o psiquiatra Adalberto Barreto, criador da terapia comunitária no Brasil - que existe há 25 anos e é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2007 -, explicou o que acontece com a mente e o corpo humano quando estamos em estado de ansiedade e apresentou algumas dicas caseiras:

Barreto falou, ainda, da importância de compartilhar os problemas com outras pessoas, seja um parente, um amigo ou até um desconhecido que está na mesma situação. De acordo com ele, quando a boca cala, os órgãos falam. E, quando a boca fala, os órgãos saram.

Os motivos de angústia, nervosismo e ansiedade na vida moderna são inúmeros. Podem decorrer da perda de um familiar, da saída de um filho de casa, de uma doença. E é pondo para fora todos esses episódios que se aprende a controlar os sentimentos, segundo o psiquiatra, que é professor da faculdade de medicina da Universidade Federal do Ceará. O médico costuma dizer outra máxima: “Aquilo que não exprimimos com a boca, imprimimos no corpo”.

Em uma dessas rodas de conversa, na zona sul de São Paulo, cada um dos 400 participantes por mês tem uma história para compartilhar com os demais. Na maioria das vezes, são depoimentos tristes, carregados de emoção e muito sofrimento. Mas o simples fato de contar e dividir com alguém o que se passou ou está se passando na vida dessas pessoas as ajuda a seguir em frente.

Nesses momentos, muitos veem que não são os únicos a enfrentar problemas, e que alguns passam por dificuldades ainda maiores. Em grupo, tudo se torna mais simples e fácil. “Adquiri força aqui desde o primeiro encontro, ouvindo as experiências do pessoal e entendendo que as coisas não se acabam em um dia só, nem se consegue algo em um dia só”, disse o aposentado Eunicio Ferreira.

Os participantes acreditam que a correria da vida moderna e a falta de abertura em casa acabam acumulando essa vontade de falar e de ser ouvido. O maior benefício, na opinião deles, é este: ninguém está lá para criticar ou aconselhar os colegas, apenas para ouvi-los, acolhê-los e abraçá-los.

A terapia comunitária é um instrumento reconhecido pelo Ministério da Saúde que permite construir redes sociais solidárias. Atualmente, o Brasil tem 11.500 profissionais atuando em todas as regiões.

A técnica busca estimular a cidadania e restaurar a autoestima das pessoas. Também favorece a prevenção da saúde e a reinserção social, ao possibilitar a expressão dos sofrimentos que atingem diretamente a saúde dos brasileiros.Em rodas, os participantes falam de seus problemas e ouvem uns aos outros, mas não podem dar conselhos. O ideal é que a experiência apresentada ajude os próprios indivíduos a achar caminhos alternativos ao sofrimento.

Um levantamento realizado sobre o impacto dessa técnica no país apontou que 89% dos participantes tiveram suas demandas atendidas, e não foi necessário encaminhá-los para um especialista.

Para saber onde está a rede mais próxima da sua casa, acesse o site da Associação Brasileira de Terapia Comunitária.

Fonte: g1.globo.com/bemestar