Ah se conseguisse expressar o que sinto!
O que provoca tanto clamor
Meu peito em carne viva bate triste, quase para
Ando perdido, sem sentido, andarilho sem rumo
Se não suportar desisto, me castigo, eu sumo
Acorrentado a motivos que desconheço
Busco algo de belo e não encontro
Estou refém do próprio amor
Tudo está dolorido por dentro
No cativeiro, banhado em sangue, grito de dor
A noite não acaba, tudo é escuridão
Procuro um alívio, só me vem o sofrimento
Busco um canto, não há melodia
Só me resta o caos, maldito tormento
Queria chorar pela última vez
Será que esse é o preço?
Não existe cor, não há palavras, nenhuma flor
O pranto é tudo que resta em mim
Suplico um alívio, só penso em desistir
Perdi tudo, no meu vazio coloco um fim
Alexandre Medeiros
Belíssimas palavras! Como em todas as outras poesias com as quais nos presenteou, quase é possível ver os sentimentos que transbordam dela. Mais um motivo para te admirar. Plagiando Renato Russo: Força Sempre!!
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