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Mais uma vez o ciclo se renova, começa o natal e com ele termina mais um ano. As ruas iluminadas, lojas ornamentadas, festas e confraternizações anunciam os festejos natalícios. Um verdadeiro comercio da alegria se coloca diante de nós, inúmeras promoções tentam encantar os clientes, isso mesmo, para o comércio somos meros clientes, consumidores ávidos por produtos e serviços que preencham nosso vazio, que “façam” nosso natal.
Não raro escutamos “é a melhor época do ano para o comércio”. E onde está o verdadeiro sentido do natal? Para muitos na figura do Papai Noel, na troca de presentes, os quais nem sempre nos agradam, nas ceias das mais simples as mais fartas, e nos velhos e conhecidos cartões, muitas vezes estampados com frases já bem conhecidas e que não carregam qualquer sentimento, um mero instrumento.
Perdeu-se o foco. A atmosfera fraterna ora formada incentiva o consumo e o sentimentalismo muitas vezes impessoal, tudo igual. E nesse clima comercial de natal, celebra-se tudo, menos o verdadeiro sentido do natal.
É inegável que tudo isso simboliza muito bem os festejos de fim de ano, cada rito, cada ato, cada gesto tem seu valor, logo, deve ser realizado, cultivado e por que não perpetuado. No entanto, o mais importante dessa época não são os presentes, festas e desejos de felicitações, o verdadeiro sentido está na grandeza de Deus que nos presenteou em toda plenitude com seu filho, Jesus Cristo, razão de nossas vidas.
A plenitude da celebração está no renascimento do Menino Jesus, de nossa fé, nosso ânimo, nossas forças, de nosso espírito cristão, muitas vezes só lembrado na figura de um presépio montado no canto da sala ou daquela árvore que todo ano montamos.
Celebremos a alegria de poder conhecer e sentir a luz do Menino Jesus, ela que não apaga, a boa nova. Não permitamos que o verdadeiro sentido do natal se apague, reacendamos essa luz dentro de nós e por todos os cantos. Já ganhamos o maior de todos os presentes, basta permitir que Jesus renasça em nossos corações, em nossos lares, em nossas vidas.
Um natal de muita luz, paz e bênçãos de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo, para todos.
Alexandre Medeiros
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