quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Soneto XVII

No te amo como si fueras rosa de sal, topacio
o flecha de claveles que propagan el fuego:
te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
secretamente, entre la sombra y el alma.

Te amo como la planta que no florece y lleva
dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
el apretado aroma que ascendió de la tierra.

Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
te amo directamente sin problemas ni orgullo:
así te amo porque no sé amar de otra manera,

sino así de este modo en que no soy ni eres,
tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
tan cerca que se cierran tus ojos con mi sueño.

Pablo Neruda

3 comentários:

  1. Este é um daqueles sentimentos que uma vez explicitado imortaliza-se. Vc deixou meu dia + feliz qdo postou este soneto, uma vez que, quero acreditar, o fez pensando em nós e nos velhos tempos assistindo filmes numa tarde à toa... :-)

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  2. Claro que foi, inclusive porque não eram apenas filmes numa tarde à toa... Foram momentos que ficaram guardados e se mostram na nossa amizade que persiste!! Amore, nunca irei esquecer aquele "ei, psiu, meninos de um lado e meninas do outro", na fila pra entrarmos pela primeira vez na sala de aula e, desde então, só desfrutar do verdadeiro sentido da amizade!!

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  3. Ou amore, assim vc me deixa toda derretida rsrsrsrs. Vc lembra disso?? Vc é sempre uma surpresa boa p mim... Amo-te!!! Só nós p ficar aqui respondendo comentarios enquanto conversamos no msn... adooooro!! Adoro nossa amizade,orgulha-me muito. Qdo me sinto mal comigo mesma, lembro disso e ja serve p eu ficar melhor, pq me sinto muito especial qdo penso q cultivamos juntos esta relação, qdo penso q tenho vc na minha vida.

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