domingo, 5 de dezembro de 2010

Sem nome


Com o tempo algumas coisas vieram à tona
Há noites de breu, nenhum beijo teu
Tinha medo de escuro, hoje sofro com o brilho solitário das luzes
Por mais que eu tente, tua ausência me destrói
Eu estou aqui!

Tenho você, mas fico tão só, estou tão só
O amor me permite conversar com as estrelas
Percebo elas caindo devagar
Não me falta nem a lua
E você, onde está?

Nem lembro quanto tempo faz
Desejava noites ensolaradas
Era como um sonho bom
Não preciso mais, só quero teu brilho, não tenho
E essa vã solidão não sai de mim

Permita que o sol brilhe novamente, abra a janela
È mais fácil culpar a rotina
Mas o tempo é minha testemunha
As vezes, quero voltar a ser criança
Perder a maturidade, desfazer a idade
Devia ser obrigado ser feliz

Alexandre Medeiros

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