sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tempo

                                                   Foto: Google

Corri atrás
Não estava perdido, apenas violado
Mas ele existe, parece sem fim
Nostálgico, agora percebo, desejo
Quando vier o outono, quero um melhor para mim

Paradoxo de si mesmo
Refaz-se em significados contrastantes
Premissa do tédio, arauto da felicidade
Dor, mudança ou uma oportunidade
Nada resiste!

Difícil ignorar sinais de um passado incauto
Seus danos, enganos
È ferrugem que ataca em fração de segundo
Torno-o breve
Não deixo que ele resolva sozinho
Prometo-me um horizonte fecundo

Em meio às lembranças
O presente vem me recompor
Oportunidade de amadurecer e retroceder
Amanha recomeça diferente, nutre o estado das coisas
Ponteiros em meu favor

Alexandre Medeiros

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