quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sua imagem minha

Foto: Google
Sou como você pode ver
O que gostaria que eu fosse
Para uns, apenas o que os olhos mostram
O que o coração permite, para outros

A visão não alcança a essência
Apenas o palpável, desfibrado
Manifesto aparente de minh’alma
O sublime imaterializado

Meus defeitos são estilhaços
Vês tu que não quero
Insisto em torná-los estéreis
Sepultar o mal que há em mim
Os errantes me entendem

O melhor está camuflado
Minha essência, meus instintos
Só seu coração pode ver
Refletir segredos indecifráveis nos seus olhos

Meu amor não cabe em mim
Transborda por vias planejadas, ruas infinitas
Habita onde luz existir
Mora em mim mesmo, invade seu mundo
Basta permitir

Alexandre Medeiros

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