Pudera eu um dia
Destruir o mal que há em tiTornar estéril a intolerância
Exilar os algozes
Seria melhor nem tê-los!
Como um vagabundo
És quem se embriaga em pensamentos amargosAssassinas a verdade, ultrajas o bom senso
Propagas o ópio aos cinco cantos
E, ao longe, sentencias o inocente de perto
És tu o anjo sorridente que caiu
E como um sincero amigo, conta-me segredosNega-se nas próprias afirmações
Malditos boatos
Sinto-me agora impotente
Querendo lavar a nodoa de tua mente Que te consome faminta
Cultivas espinhos
Contemplas o céu pálido em nuvens
Pobres alegrias, pobre sentimento!
Tragado pela fadiga
Proponho uma trocaA ti deixo o meu legado
Tu se desfazes dessas mortas horas
Não é troca, não as quero para mim
Um dia verás que vale a pena
Mais alguém sofre, outro alguém magoa
O erro também está no fato de querer arrancar o mal de tiMas este, muito mais me agrada
Prossigo em meu caminho dolente
Como eu erro!
Alexandre Medeiros
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