O último grito de socorro é dado. O grito mais desesperado de pedido de ajuda, desenhado com cores de dor, solidão e violência.
Perder a liberdade é perder um direito que está escrito nos papéis da lei e nos céus da divindade e ocorre quando o adolescente clama por contenção por não saber quem é e do que é capaz de fazer, ou por saber quem é e do que é capaz de fazer, numa luta por sua própria identidade.
A unidade de internação deve ser local de exercício diário da vivência de valores morais, como respeito e tolerância, por todos que fazem parte deste processo: educadores e educandos, educando-se. A função da unidade de internação é proporcionar ao adolescente recomeçar e refazer caminhos: caminho pra dentro de si mesmo e que conduz pra fora o que é possível de cada ser individual.
É possibilidade de redução de danos acumulados por problemas sociais, econômicos e emocionais de longa data. É oportunidade de auxílio para que o adolescente repense o seu viver, faça uma reforma íntima, de autotransformação, em que desenvolva pensamentos positivos por si mesmo e pelos outros. É luz que acende para que o adolescente possa se ver e acender sua própria luz. É momento de mostrar que existem oportunidades, formas de ser feliz e formas de ser verdadeiramente livre.
É hora de ajudar a fazer escolhas, considerando o livre arbítrio como realidade a todo instante.
Socioeducação: Eu ainda acredito!
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